A configuração da malha logística de uma empresa determina o posicionamento e o andamento do trabalho. Ela influencia diretamente no trade off de crescimento e controle do custo do armazenamento, por isso sua otimização é essencial para que a produção aconteça de forma eficiente.
Em um mercado cada vez mais exigente, encontrar pontos de melhoria na central logística pode definir um processo de atuação estratégico e eficiente.
A importância do footprint
A malha diz respeito a todo o processo logístico de uma empresa, englobando etapas como produção, armazenamento e transporte em direção ao destino final. É como os produtos são organizados até que cheguem às mãos dos clientes e, para acontecer de forma fluida e sem entraves, depende de como a cadeia de processos foi arquitetada, ou seja, do footprint.
Footprint é um termo que, nos centros logísticos, designa a distribuição e organização das plantas produtivas dos armazéns. É, justamente, o desenho da malha a impressão de todo o caminho percorrido pelos itens.
Conta dados como receita, volumetria, frequência de retiradas, demanda, custo, dropsize, as especificações de cada produto e os envolvidos. Essas informações formam uma via inteligente que apresenta como determinada empresa está organizada.
Ter essa trilha delimitada é fundamental, pois permite que os administradores tenham consciência de onde determinado produto está.
Esse controle é essencial aos gestores, atuando diretamente na eficiência das operações. Com um controle total, é possível identificar problemas e mitigar soluções em pouco tempo e de forma ainda mais positiva.
Ele permite a identificação de peculiaridades dos centros, que o andamento de demandas seja acompanhado e que as necessidades de melhorias sejam reconhecidas com facilidade.
No entanto, é importante lembrar que o footprint depende da empresa em questão. Dessa forma, é específico e determinado no dia a dia, segundo pontos como demanda, tamanho, localização, caminho, público e administração de custos.
Portanto, footprints grandes refletem empresas com grandes operações. Consequentemente, determinam processos longos e complexos, com distribuição em diversas etapas e organizado entre setores. Nesses casos, é ainda mais evidente a importância de otimizar como o footprint é organizado.
A otimização dos footprints
Footprints refletem os resultados de uma empresa. E sua otimização precisa acontecer sempre que houver mudança nos centros.
Junção de empresas, mudança na produção, alteração de equipe, implementação de softwares, renovação de mercado e de consumidores. Tudo isso exige controle e para isso existir é importante atualizar o footprint.
Como auxiliam na busca por erros e costumam ser seccionados em diversas partes, sua organização e atualização auxilia a administrar as ações internas de forma consciente. Isso é primordial diante das transformações tecnológicas dos centros logísticos.
Não apenas aconteceu uma digitalização intensa das tarefas de modo a suprir o crescimento das demandas, como os armazéns passaram a enfrentar a mudança rápida na mentalidade dos consumidores e no ambiente de trabalho.
Isso representa uma verdadeira revolução. Com processos mais rápidos e exigentes, entregar os melhores resultados em pouco tempo não é um diferencial, mas uma regra.
Diariamente, surgem situações peculiares que moldam a forma de atuação das empresas. Essa mudança constante precisa ser refletida no footprint para conseguir responder de forma adequada aos novos cenários.
Dessa forma, otimizar o footprint é redesenhar o fluxo de produção de modo a adaptar as plantas para responder positivamente ao trade off entre custo de operação e qualidade das entregas.
Footprints atualizados favorecem a criação de alternativas para o armazenamento. Isso melhora a organização física dos espaços a curto e longo prazo, determinando onde cada item deve ser estocado, quando será retirado e quem fará o translado.
Essa otimização pode ser desenvolvida seguindo algumas etapas:
Avaliação
Avaliar a rede atual deve acontecer ininterruptamente. É importante manter-se atento às necessidades do setor, entendendo como é o estado do negócio.
Vale lembrar que a amplitude de uma empresa é o ponto inicial. Normalmente, a ampliação dos negócios é o que cria necessidade de atualização do footprint. Após, é importante dar atenção ao formato de atuação, produtos e público em questão.
Base de Dados
Para ser iniciado um novo footprint, os administradores precisam criar um banco de dados atualizado. É a partir desse espaço que as informações serão coletadas.
Análises
É importante analisar as possibilidades e estabelecer cenários, especificando para onde cada caminho deve levar os serviços e para onde é importante seguir.
Escolha
A escolha precisa considerar não apenas o custo das operações, mas como cada pormenor auxilia na realização dos objetivos.
Acompanhamento
Após a implementação do novo footprint, é preciso acompanhar para identificar como se adapta a empresa. Essa avaliação deve acontecer sempre, de forma orgânica na rotina, identificando como pode ser atualizada.
Se um footprint é otimizado com frequência atua de forma parecida com organismos vivos, sempre muando e se adaptando às alterações do ambiente. Fazer isso de forma imperativa, baseando-se nas possibilidades do mercado é a melhor forma de garantir resultados positivos.
Para isso, é importante mesclar o processo com a inovação dos centros logísticos através da implementação de softwares e sistemas de movimentação que melhorem a rotina de trabalho e a qualidade das entregas. É aqui que a atuação da Águia Sistemas faz a diferença.
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(O texto acima foi construído com informações dos sites sintec.com, tecemos.com, inpo.eng.br, logweb.com.br, loglogistica.com.br, digital.intermodal.com.br e ecommercebrasil.com.br)
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