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Tendências de Consumo no Varejo

     Esperamos que o ano de 2021 entre para a história como o ponto de virada na pandemia de COIVID 19, devido ao início da vacinação. Mas o Corona Vírus não irá embora tão cedo, portanto vamos aprender a conviver com o mesmo, tomando sempre as devidas medidas de prevenção e cuidado. E para o setor de varejo o cotidiano não será diferente. Os empresários do setor devem continuar aplicando algumas alterações impostas pela nova realidade mundial. 

     A principal mudança que ocorreu no varejo em 2020 foi a migração forçada de consumidores e empresas para o meio digital. As plataformas de e-commerce viram suas vendas aumentar de forma surpreendente. Na comparação com 2019 o crescimento foi de 70%. Hoje há 1.600.000 espaços virtuais especializados em vendas no Brasil. Este número representa 10% do total de sites ativos no país. Os dados são da BigDataCorp. E a procura por compras digitais deve continuar crescendo nos próximos meses.

     Tudo isso por conta do isolamento social. Talvez o maior desafio para o setor seja se adaptar a estratégia omnichannel, mantendo contato com os clientes através de múltiplos canais, preservando a linguagem utilizada no processo. 

     Essa não é a única tendência digital para o varejo em 2021. Diversas ferramentas estão sendo incorporadas no cotidiano comercial. A automação é um exemplo. O reconhecimento de imagem, a inteligência artificial, os robôs de vendas e os drones vão ser muito usados daqui pra frente. As empresas vão se empenhar cada vez mais na busca de eficiência em seus processos logísticos, revendo embalagens para cada necessidade, melhorando assim a experiência do consumidor, os impactos ambientais e a otimização de espaços. Muitas lojas vão adotar o sharing logistic compartilhando espaços com outras companhias. Outras devem investir recursos em smart lockers, armários localizados estrategicamente para que o consumidor faça a retirada do produto por conta própria.  As mudanças em logística incluem ainda a revisão de operações físicas, com a transformação de lojas em pontos de distribuição, como acontece no caso das dark stores. Tudo para agilizar as entregas, com qualidade e baixo custo.

     Seguindo as tendências digitais, os lojistas vão intensificar a busca por novidades como a shop streaming, (transmissão de vídeo interativa, que permite a participação do público, facilitando o lançamento de produtos e promoções) e o BOPIS (Buy On-line, Pick-up In Store), estratégia de venda que faz a integração de lojas físicas e virtuais. Para completar, o PIX deve se transformar na nova modalidade de pagamento, facilitando a vida do consumidor.

     O varejo também vai ver em 2021 o crescimento das microfranquias, devido ao aumento do desemprego. Iniciativas de baixo investimento que devem melhorar a circulação de riquezas no mercado. 

     Além disso, para atrair os clientes as empresas vão investir e muito no marketing de experiência, tornando a jornada de compra agradável, para despertar no consumidor o sentimento de pertencimento, agregando valor à marca. Já as lojas físicas estão planejando muitas estratégias de marketing sensorial, tornando seus ambientes mais agradáveis, com músicas, perfumes e sessões de degustação. 

     Outra tendência é o crescimento da procura por produtos saudáveis e sustentáveis. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo para este segmento, que por ano movimenta 35 bilhões de dólares. Segundo a Euromonitor, este nicho cresce 12% ao ano.

     Se você é do setor de varejo e quer implementar algumas das novidades aqui elencadas para o seu setor de Logística, saiba que nós podemos lhe ajudar. Será um prazer atende-lo, converse conosco.

 

 


 

BÔNUS!

 

     Agora em março a Euromonitor elencou as dez maiores tendências de consumo para 2021. Uma listagem que amplia horizontes para quem deseja permanecer no mercado. 

1. RECONSTRUIR MELHOR

Os consumidores estão mais exigentes. Eles querem que os empresários usem suas corporações para reconstruir um mundo melhor, sem danos ambientais e com uma sociedade menos desigual. 

2. DESEJO POR CONVENIÊNCIA

     Os clientes sentem falta das conveniências do mundo pré-pandemia e querem que as empresas se adaptem para fornecer algo no mínimo similar a essas comodidades que por enquanto estão ausentes.

3. OÁSIS AO AR LIVRE

     Muitas empresas estão oferecendo experiências ao ar livre, preservando todos os cuidados impostos pelo distanciamento social, para que os consumidores se sintam seguros fora de casa.

4. REALIDADE DIGITAL

     Trata-se de um modelo híbrido entre as realidades física e digital. Passeios virtuais dentro das lojas exemplificam com perfeição este novo modelo.

5. OTIMIZANDO O TEMPO

     A pandemia alterou horários de trabalho, exigindo muito mais de todos nós. Por isso as empresas devem ser flexíveis na hora de atender o cliente, tanto no atendimento quanto na entrega da mercadoria, prezando sempre pela qualidade no menor tempo possível. 

6. INQUIETOS E REBELDES

     Há um descontentamento com lideranças ao redor do mundo. Além disso, preconceitos e desinformação têm gerado crises de desconfiança generalizada. Com isso muitos clientes estão se rebelando e colocando seus próprios interesses em primeiro lugar. Tal mudança está forçando as empresas há realizarem ações de marketing cirúrgicas nas redes sociais, cobrando ao mesmo tempo que tais plataformas combatam as notícias falsas.

7. OBSESSÃO POR SEGURANÇA

     O medo de contrair a COVID 19 tem forçado as empresas a implantar medidas para garantir a segurança do consumidor, principalmente no aspecto sanitário, o que vai continuar nos próximos meses. 

8. ABALADOS E REFLEXIVOS

     A pandemia abalou todos nós psicologicamente. O isolamento forçado é drástico demais para muitas pessoas. Este fator vem modificando tendências de consumo. Há uma expectativa de aumento na procura por equipamentos esportivos, produtos artísticos, peças de artesanato, instrumentos musicais e cursos online. A demanda por conhecimento tem sido cada vez maior. 

9. A ORDEM É PECHINCHAR

     Devido a crise econômica a maioria dos consumidores não se sente a vontade para gastar com aquilo que consideram supérfluo. As empresas devem oferecer neste momento produtos acessíveis. Aqueles que visam o mercado premium devem narrar histórias que justifiquem o valor agregado da marca.

10. NOVOS ESPAÇOS DE TRABALHO

     O home office tem mudado não apenas as rotinas de trabalho, mas também hábitos de consumo. Houve um crescimento nas vendas de produtos de informática, por exemplo, como computadores, microfones e câmeras. As compras que eram feitas nos intervalos da jornada de trabalho também foram alteradas e podem representar uma oportunidade para quem deseja oferecer uma experiência diferente aos profissionais que hoje estão em casa.